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Namoro em ambiente de trabalho, E AGORA?


Namoro e trabalho são dois assuntos completamente diferentes, embora ambos exijam o mesmo comprometimento e dedicação. Mas quando homens e mulheres dedicam a maior parte do seu dia à profissão, muitas vezes sem tempo para o lazer, é impossível não ver o local de trabalho como um ambiente próprio para conhecer alguém e, por que não, se apaixonar.


– As pessoas passam dez, doze horas no trabalho, e acaba sendo natural que elas encontrem dentre seus colegas alguém por quem se interessem para um relacionamento a dois – afirma o especialista em recolocação profissional Marcelo Abrileri.


Abrileri recomenda a quem pensa em se relacionar com algum colega no ambiente corporativo observar, antes de tudo, a cultura da empresa e suas políticas. É comum empresas não terem uma política específica para o assunto, o que pode ser um risco para os profissionais que passam por essa situação.


Veja outras dicas do especialista para quem já namora ou quer namorar um colega de trabalho:
Antes de pensar em se envolver com alguém do trabalho, investigue como a empresa procede. Caso você descubra um histórico negativo sobre o assunto, evite que a sua situação particular seja meramente tratada como um caso reincidente;
Tenha sempre em mente que trabalho é prioridade dentro da empresa. Evite quaisquer interferências em seu desempenho profissional;
Saiba como separar os assuntos: sempre há riscos de o trabalho invadir os assuntos pessoais e vice-versa. Por exemplo, visões antagônicas sobre o negócio podem ter reflexo no relacionamento.
Peça conselhos de pessoas de confiança: você sabe o que está sendo dito sobre seu relacionamento? Se há algo negativo sendo dito, certamente você será a última pessoa a saber. Peça ajuda de pessoas em quem você confia e saiba antes. Se há algo errado com a imagem que outros fazem de você em relação ao seu namoro, apenas busque mais discrição e evite jogos psicológicos.
Numa possível ruptura do casal, é importante manter a ética e nunca sair falando mal do outro, até porque o assunto pode se voltar contra quem falou mal.
Não saia espalhando que você está tendo um caso ou está namorando alguém da empresa, mas se você é perguntado sobre o assunto, principalmente se a pergunta vier de superiores, não esconda. Apenas combine com o parceiro o que poderá ser dito nestas situações.
Namoro entre pessoas do mesmo departamento: é um caso a ser encarado com muito cuidado, que deve ser analisado e discutido abertamente pelo casal. O ideal, novamente, é que ambos combinem os preceitos a serem adotados, sempre buscando observar e respeitar a cultura e as políticas da companhia.
Namoro com superiores: a situação é delicada, porque se o superior promove por competência a pessoa com quem ele se relaciona, nem todos vão acreditar que este seja o motivo, o que pode gerar indisposição e conflitos na equipe. Esta é uma das possíveis situações que devem ser previstas.
Seja discreto(a): a postura do casal frente ao namoro no ambiente de trabalho deve, sim, ser discreta em todos os sentidos, porque ninguém deseja expor sua vida pessoal a comentários alheios, algo que, infelizmente, costuma ocorrer com frequência nas empresas por meio da chamada “rádio-corredor”. Portanto, uma postura discreta ajuda a evitar comentários indesejados.






Como controlar o ciúmes?

Quem já não teve ciúmes que atire a primeira pedra. Pois bem, todos nos já tivemos e teremos ciúmes. O sentimento (amor, ódio, tristeza, ciúmes e etc.) faz parte da condição humana e por isso é extremamente natural. O ciúmes de uma forma controlada pode ser positiva, pois sugere cuidado com as pessoas que amamos (namorado, família, amigos, etc). No entanto, quando esse cuidado é excessivo e existe o sentimento de posse, o ciúmes se torna incontrolável. Nossas primeiras experiências com o ciúmes se dão na relação primária entre a mãe e o bebé. O bebê é totalmente dependente da mãe (como se os dois fossem um só) e para assegurar a presença constante do objeto de seu amor, origina uma verdadeira ansiedade de abandono (medo de perder). Portanto, a pessoa ciumenta não consegue aceitar a posição individual do outro e qualquer relacionamento externo ao casal representa uma ameaça. “Espionar” o celular, email, Orkut, procurar “vestígios” nas roupas, saber onde está e com quem está, são apenas alguns exemplos do que a pessoa ciumenta é capaz de fazer. Ela sofre constantemente o medo de perder ou ser “passada para trás”.


Temos que deixar claro que a mulher ciumenta não é assim porque quer, o ciúmes é um sinal de que algo não está bem e ao contrário do que muitos pensam não é uma doença, nem tão pouco, excesso de amor. Não é raro encontrar uma mulher que não goste do “famoso” futebol com os amigos ou que desconfia quando o companheiro quer estudar, isto é, não permitir o lazer, a atividade física e o aprimoramento profissional não é amor e pode sugerir uma “pitadinha” de egoísmo (medo de perder). Assim, não adianta tentar controlar o ciúmes se não descobrirmos sua causa (o que justifica muitas mulheres prometerem “não mais ser assim” e não conseguirem cumprir).

A falta de auto-estima e experiências reais de abandono e traição são as causas mais comuns. Em relação a auto-estima, é uma questão delicada, pois partimos do princípio que ela é construída através dos anos, desde que nascemos, através de relações positivas e negativas. Quando a mulher teve mais experiências negativas do que positivas, ela pode ter dificuldades de se amar fazendo com que qualquer outra mulher seja melhor do que ela. Somente o aumento da auto-estima fará com que ela conheça seu valor e aceite que pode ser amada e ter um relacionamento saudável. A mulher que já foi traída e teme que isso aconteça novamente (no mesmo ou em um novo relacionamento) também deve estar atenta à auto-estima e praticar o diálogo com seu companheiro (o que é sempre a melhor solução).

Portanto, quando o ciúmes bater a nossa porta, precisamos primeiro analisar quais seus motivos e qual o nível de dependência que temos em relação ao nosso objeto de amor, pois quanto maior o nível de dependência, maior será o medo da perda e conseqüentemente maior será o ciúmes. Muitas vezes atribuímos valores maiores do que deveríamos para pessoas e relacionamentos, por isso não é raro ouvirmos frases tais como: “você é minha vida”, “você é minha felicidade” ou “não saberia viver sem você”. Essa dependência, que lembra muito a relação que tínhamos com a nossa mãe enquanto bebê, surge da falta de equilíbrio entre uma relação amorosa saudável, amigos, profissão, família e etc.

Lembre-se primeiro é preciso se amar e ser feliz independente de outras pessoas, o que vier a partir de então serão felizes encontros sem posse, sem medo e sem ciúmes, com muito mais leveza e felicidade.