A hipertensão nada mais é do que a elevação, rápida, de forma severa e inapropriada da pressão arterial. Os órgãos que são afetados por essa elevação são os olhos, rins, coração e cérebro, ou seja, os principais órgãos do nosso organismo, pois são os que mais são irrigados.
Um grande problema da hipertensão é que ela não tem sintomas aparentes até estar em fases avançadas. Assim não existe um sintoma típico que possa servir de alarme para você procurar um médico, pois ela pode ou não causar dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço ou nos olhos, também sensação de peso nas pernas ou palpitações, que são sintomas que também tem relação com outras causas.
Então o ideal é que você meça sua pressão, simplesmente por não ter sintoma algum, pois muitas vezes acontece de um indivíduo sofrer de pressão alta sem saber. E mesmo aquele que é hipertenso e sabe e que não mede a pressão arterial periodicamente, pode ter a falsa sensação de que ela está controlada, mas na verdade pode estar muito alta. Para este é aconselhável que meça sua pressão ao menos uma vez por semana.
Já para as pessoas que não sabem se tem, deve medir pelo menos a cada dois anos a pressão arterial. Se o paciente for obeso, fumante, diabético ou se tiver alguém na família que sofre de hipertensão arterial então deve aumentar a periodicidade. Pois infelizmente não existe maneira de avaliar a pressão arterial sem fazer a aferição da mesma.
Mas existem as facilidades atuais, como aparelhos de medir pressão automatizados que podem ser adquiridos pelos próprios pacientes, que podem tranquilamente fazer a aferição em casa.
Em casos graves em que a hipertensão não foi detectada a tempo, os pacientes podem sofrer a crise hipertensiva que apresenta sinais e sintomas agudos de grande intensidade, como sensação de mal-estar, ansiedade e agitação, cefaléia severa, tontura, borramento da visão, dor no peite, tosse e falta de ar e também possibilidade de deterioração rápida dos órgãos citados, assim havendo grande risco de vida.
Para se tratar a hipertensão arterial é necessário diminuir rapidamente os níveis de pressão arterial com medicações especiais, via oral ou intravenosas, indicadas pelos médicos com um controle bem rigoroso. Em alguns casos é preciso recorrer à internação e com sucesso, acaba evitando danos e lesões irreversíveis que poderiam levar o paciente à morte como infarto agudo, edema agudo de pulmão, encefalopatia hipertensiva e acidentes vasculares cerebrais esquêmicos ou hemorrágicos graves.